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Expografia
Paulo Chavonga: Onde o arco-íris se esconde

Expografia para exposição Onde o arco-iris se esconde de Paulo Chavonga
Ano: 2023
Local: Museu da Imigração - São Paulo/ SP - Brasil
Área: 250m2
Projeto: Carmela Rocha, Sofia Gava 
Curadoria: Luciara Ribeiro
Produção: Gabriela Marques
Design Gráfico: Paulo Chavonga
Iluminação: Carmela Rocha
Montagem expografia e montagem Fina: Fernando Valera Cespedes
Montagem expografia, iluminação e audiovisual: Equipe do museu da Imigração

O projeto aqui apresentado consiste na expografia para a primeira individual do artista angolano radicado no Brasil Paulo Chavonga e está em cartaz no Museu da Imigração na cidade de São Paulo. Foi um convite do artista para que, juntamente a curadora Luciara Ribeiro, fosse pensada uma exposição para sua primeira individual, abordando sua obra de diferentes períodos e temáticas.

A expografia partiu de duas premissas: a riqueza e intensidade das cores das pinturas do artista e o espaço do museu que tinha um espaço retangular circundado por painéis no entorno da sala e que era dividida por pilares criando dois eixos longitudinais. Além disso, como ponto de partida, pensou-se em materiais otimizados e que tornassem o espaço leve e de fácil montagem.

Partiu-se então de ocupar o centro com painéis de algodão crus, pendurados que, como velas, flutuavam no espaço e dividiam salas, mas deixavam entrever os diferentes espaços da exposição. Pintamos o fundo - paredes e piso em cinza escuro, mesma cor do forro existente assim criando uma caixa monocromática e - fazendo com que as obras contratassem e saltassem junto aos painéis. 

Com os painéis de tecido, buscamos organizar o espaço e as obras e desconstruir a marcação linear dos pilares. Eles foram costurados pelas mulheres bolivianas do coletivo “oficina de costura linhas divinas”. Os paineis foram espacializados como uma flecha que organizava a entrada, e criavam duas praças: uma denominada praça das artes, onde também poesias do pintor estavam disponiveis em audios e o espaço que chamamos de Feira Angola Brasil, onde um video sobre o cotidiano de imigrantes africanos, obras do artista e um carrinho de tecidos africanos criavam uma ambiência coletiva e acolhedora. Em complemento a neutralidade dos painéis, apostou-se em cores retiradas de suas obras para o mobiliário e a comunicação visual: vermelho, amarelo e verde preenchiam o espaç nos textos, nos pilares e no banquinhos da exposição. Na parede posterior da sala expositiva, uma obra site-specific do artista fazia fundo e encaminhava o olhar do visitante.

As Obras foram dispostas nas paredes no entorno e penduradas com cabo de aço conforme a dispoção dos temas: Trabalho, Angola, Mulheres, Retratos. A montagem da expografia e das obras foi feita por Fernando Valera Cespedes, cubano radicado no Brasil que executou milimetricamente todo e projeto e produzida por Gabriela Marques. A exposição foi construída por diversos olhares multiculturais e que se acrescentaram em cada etapa do processo.

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